As Catacumbas de Santa Inês

• Visite o local de sepultamento de um dos santos mais famosos
• Conheça a história dos costumes relacionados ao sepultamento de romanos e cristãos
• Evite a fila e não perca seu tempo

As catacumbas são um local de peregrinação espiritual, uma experiência poderosa e, ao mesmo tempo, um devaneio romântico sobre a passagem do tempo. Com medo de epidemias e de acordo com os costumes, os romanos enterravam seus mortos fora das muralhas da cidade: ao longo da Via Appia, estendem-se os túmulos de romanos, cristãos e judeus e, para os menos abastados, as catacumbas, cujas galerias e nichos (loculi) de vários níveis formam um labirinto esculpido no tufo.
Os cristãos e judeus enterravam os corpos, enquanto os romanos cremavam os cadáveres e depositavam as cinzas em urnas. Os corpos embalsamados ou envoltos em mortalhas dos cristãos eram colocados em prateleiras de pedra, colocados sob placas de mármore no chão ou em criptas familiares.

Santa Inês viveu em Roma no final do século III e início do século IV. Seus pais eram cristãos e a criaram de acordo com os princípios da fé. A santa morreu como mártir durante a perseguição no reinado do imperador romano Diocleciano ou Décio (século III), confessando sua fé e defendendo sua virgindade. Santa Inês morreu aos doze anos de idade e foi uma das mártires cristãs mais populares do Império Romano. O local de descanso de Santa Inês foi nas catacumbas que existiam ao longo da via Nomentana. Hoje, seus restos mortais podem ser vistos em um relicário ornamentado na cripta da Basílica de Sant'Agnese fuori le mura, de acordo com relatos depositados exatamente acima de sua tumba original.

Antes de as catacumbas cristãs serem construídas no local, já existiam catacumbas pagãs, bem como um cemitério da Guarda Pretoriana. Os primeiros sepultamentos ocorreram por volta do século II d.C. Hoje, nos vastos corredores subterrâneos com um comprimento total de 10 km, é possível ver nichos esculpidos no tufo macio, nos quais os corpos dos mortos, envoltos em lençóis, eram colocados. Eles eram fechados com placas de pedra, às vezes com inscrições ou símbolos da fé cristã. No meio do labirinto é possível encontrar uma cubícula - uma espécie de pequena capela onde os cristãos ricos eram enterrados, longe dos pobres. Nas catacumbas, não sobreviveram muitas pinturas, mas podem ser vistas muitas inscrições e pichações.

Ingressos reduzidos

• Menores de idade entre 7 e 16 anos
• Grupos de estudantes de escolas primárias e secundárias e institutos (7 a 16 anos)
• Estudantes de Arqueologia, Arquitetura, História da Arte e Patrimônio Cultural com até 25 anos de idade, mediante apresentação do certificado exigido
• Homens e mulheres do clero, freiras, seminaristas e noviços, desde que apresentem a certificação exigida

Ingressos gratuitos

• Crianças de até 6 anos de idade
• Visitantes com deficiência e acompanhantes
• Estudantes do Pontifício Instituto de Arqueologia Cristã (mediante a apresentação do cartão emitido pela Pontifícia Comissão de Arqueologia Sagrada)
• Sacerdotes e freiras da Comunidade Religiosa dos Guardiões das Catacumbas. Professores, tutores universitários e catequistas acompanhando um grupo (uma entrada gratuita para cada 15 visitantes pagantes)
• Grupos de 35 ou mais visitantes pagando o preço integral podem se beneficiar de duas entradas gratuitas
• Guias turísticos com licença válida e pesquisadores que apresentem prova documental de seus estudos podem solicitar a entrada gratuita à Pontifícia Comissão de Arqueologia Sagrada.

• Dada a natureza específica dos locais, há limitações específicas para visitantes com deficiência.
• Recomendamos que os visitantes usem calçados apropriados para uma superfície antiga, muitas vezes irregular, e, de acordo com a época do ano, roupas apropriadas para as temperaturas subterrâneas.
• Não é permitido tirar fotos ou filmar nas Catacumbas.
• Não é permitido fumar dentro dos monumentos.